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Comunicação Popular como estratégia de mobilização social e promoção de direitos no Regional NE2

Comunicação Popular como estratégia de mobilização social e promoção de direitos no Regional NE2

A CBNE2 promoveu Oficina Regional de Comunicação Popular com participação de voluntários, referenciais de comunicação, assessores regionais e equipes técnicas da CBNE2, e representantes de 12 entidades membro, em Campina Grande

 

Comunicar é um ato humano fundamental para a vida em sociedade. E a comunicação popular tem o papel de contribuir para a construção da cidadania na comunidade, e ela não se caracteriza como um tipo qualquer de mídia, mas como um processo de comunicação que nasce do povo como uma forma de expressão, participação política e promoção de direitos.

Dentre as áreas estratégicas da Cáritas Brasileira NE2 está a Comunicação que no último final de semana promoveu uma Oficina Regional de Comunicação Popular, em Campina Grande (PB), com participação de 12 entidades membro do Regional NE2; Cáritas Arquidiocesanas de Olinda e Recife, Maceió e Natal; e  Cáritas Diocesanas  de Afogados da Ingazeira, de Pesqueira, de Caicó, de  Mossoró, de  Campina Grande, de Guarabira, e Garanhuns, e  Ação Social Diocesana de Patos e Ação Social Arquidiocesana da Paraíba.

“A oficina de comunicação popular foi uma grande experiência para nós da Cáritas Diocesana de Afogados da Ingazeira que estamos dando os primeiros passos na rede. Estou aprendendo muito, e isso está abrindo a minha mente para a importância da comunicação, e como fazê-la de forma correta na entidade”, comentou Silmara Marques, secretária na Cáritas Diocesana de Afogados da Ingazeira (PE). Inspirados em depoimentos como este que o setor de Comunicação da CBNE2 promoveu a oficina regional de comunicação com três dias dedicados a promoção da troca de experiências sobre comunicação popular; refletir sobre comunicação popular na Rede Cáritas NE2, a partir das experiências desenvolvidas nos territórios de atuação; e construir estratégias de incidência política a luz das histórias de vidas das pessoas/grupos acompanhados pela rede Cáritas NE2.

Facilitada por Alexandre Merrem, em  cada atividade da programação os participantes mergulharam numa metodologia construtiva e participativa em que puderam conhecer o que é feito nas entidades, quais  ferramentas e canais utilizados, refletir como fazer uma  comunicação  mobilizadora e incidente,  analisar os avanços e  desafios do que é feito nas entidades, e quais estratégias utilizar para promover uma comunicação popular que dê voz  ao público  e promova transformação social e garantia de direitos.  “Minha cabeça está fervilhando ao final dessa oficina. Me abriu tantas janelas do que e como fazer de uma maneira que que faça a diferença e traga resultados”, declarou Rúbia Gabrielle, voluntária na comunicação da Cáritas Arquidiocesana de Natal.

A comunicação popular é uma política na Cáritas que vem sendo fortalecida a cada planejamento e avaliação dentro da Rede.  “O maior desafio é saber lidar com os diferentes conteúdos informativos com os quais temos contato diariamente. Afinal, a informação por si não basta. é preciso saber transformá-la em conhecimento e ferramenta de mobilização social e promoção de direitos”, comentou a assessora regional de Comunicação da CBNE2, Fabiana Francelino

 


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