Participação da Cáritas no Grito mostra o compromisso da entidade com as pautas sociais
Nos quatro estados que fazem a Regional Nordeste 2 integrantes da Rede Cáritas levantaram as bandeiras dos excluídos
Integrantes da Cáritas regional Nordeste 2 estiveram presentes em manifestações de várias cidades durante a 25ª edição do Grito dos Excluídos, que aconteceu no último sábado 7 de Setembro. Ao todo, mais de 200 cidades brasileiras registraram atos em defesa da vida e da natureza, pela não perda de direitos sociais, e de não violências contra crianças e adolescentes, mulheres, negros, migrantes e jovens das periferias. Representando a região, integrantes da entidade levantaram as bandeiras contra o Sistema atual em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Com o lema “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”, segmentos da igreja, Cáritas, pastorais sociais, Comissões Eclesiásticas de Base (CEBs) e comissões da terra se juntaram aos movimentos sociais que lutam por direito à educação, saúde, moradia e fim da corrupção, além de muitas outras causas, e foram às ruas. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que encabeça o evento em todo país através da Ação Sociotransformadora, propõe a participação dos setores excluídos da sociedade.
Na capital pernambucana, a concentração para o ato aconteceu na Praça da Democracia, no bairro do Derby, e reuniu manifestantes de toda Região Metropolitana do Recife. Na abertura do evento, a participação do arcebispo de Olinda e Recife (PE), dom Antônio Fernando Saburido, e seu bispo auxiliar e referencial para a Comissão para a Ação Sociotransformadora do Regional Nordeste 2 da CNBB, dom Limacêdo Antonio, transmitiu a mensagem do Papa Francisco que orienta um diálogo da igreja com os movimentos sociais.
Na capital alagoana o destaque foi para as mensagens das crianças que encheram a Praça do Sinimbu, no centro de Maceió, com faixas e cartazes dizendo “Não Vale racismo e discriminação”, por exemplo. O evento de Alagoas reuniu manifestantes da capital e arredores, assim como de cidades como Palmeira dos Índios, Penedo e Arapiraca, entre outras.
Em João Pessoa, assim como em outras cidades paraibanas o Grito também juntou multidões em defesa dos excluídos. Os eventos uniram luta por democracia à atrações artísticas e culturais que animaram os participantes ao longo de todo dia. Em Campina Grande o diferencial foi a grande participação dos frades Franciscanos, que na dimensão da missão evangelizadora abraçam e cuidam diariamente dos excluídos em todo território nacional e fora dele.
No Rio Grande do Norte o Grito não foi diferente, além de Natal, as manifestações aconteceram com a presença da Cáritas em cidades como Caicó e Mossoró. Os temas cortes na educação, fim da violência contra mulheres e manutenção de direitos sociais que estão sendo retirados da população brasileira, estiveram presentes nos atos das terras potiguares.
