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Oficina da Cáritas na 3ª CONAES destaca experiência de economia solidária no Haiti

Oficina da Cáritas na 3ª CONAES destaca experiência de economia solidária no Haiti

Guiada pelo tema da Campanha Mundial: Uma Família humana, pão e justiça para todas as pessoas, a Cáritas Brasileira proporcionou uma oficina autogestionária no segundo dia da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES), realizada de 27 a 30 de novembro no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília/DF.

A oficina, que teve as falas mediadas por Jaime Conrado, da colegiada nacional da Cáritas, e José Magalhães, assessor de emergências, proporcionou aos participantes, cerca de 40 pessoas, compartilhar das experiências vividas no último ano pelos agentes Cáritas Isabel Forte e Erivan Camelo no Haiti, onde contribuíram com comunidades agrícolas de Jérémie, após o terremoto de 2010, por meio de ações de economia solidária.

População com economia de base agrícola, em Jérémie, a maioria das famílias, são mantidas pelo trabalho das mulheres, segundo Erivan Camelo. “Elas são o motor da economia daquele lugar. Apesar de pouca infra-estrutura que possibilite uma larga comercialização, a produção é farta”, explicou o agente Cáritas. Erivan contou, ainda, que, além da articulação camponesa, a economia solidária possibilitou àquelas pessoas, o trabalho com artesanato e pintura, por exemplo, como mais uma fonte de renda.

Segundo o relato dos agentes, o desenvolvimento humanitário, base da economia solidária, de comunidades haitianas foi possível por meio de mutirões de solidariedade mútua, atividades comunitárias para geração de trabalho e renda e fundos rotativos. São 86 grupos de solidariedade mútua, com 2.150 pessoas envolvidas, 80% mulheres.

Isabel Forte chama atenção para a imagem que o mundo tem daquele povo e destaca que a realidade no Haiti vai muito além do que chega até nós pela mídia. “Precisamos debruçar nosso olhar sobre as pessoas que vivem naquele país. É uma população de 10 milhões de habitantes que tem muito o que mostrar”, garante.

 Por Doroty Amaral :: Assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira


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