Oficinas sobre reuso de água e DRP ampliam impacto do Águas para Educar no Regional NE2
As entidades participantes do projeto Águas para educar realizaram, na semana passada, oficinas sobre Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) e sobre implementação do Sistema de Reuso de Água (Bioágua). As formações aconteceram no território da Cáritas Diocesana de Caicó–RN, entre os dias 7 e 10 de julho. O projeto, desenvolvido pela Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 em parceria com a Fundação Coca-Cola Brasil, busca fomentar a autonomia das escolas no acesso à água de qualidade.
As atividades contaram com entidades membros do Regional que irão executar o projeto em seus territórios. São elas: Fundação Monsenhor 
Petronilo Pedrosa (PE), Cáritas Arquidiocesana de Maceió e Cáritas Diocesana de Palmeira dos Índios (AL), Cáritas Diocesana de Guarabira (PB) e Cáritas Diocesana de Caicó (RN). Voltadas para os técnicos e pedreiros destas entidades, elas ajudaram na capacitação e reforço das ações.
O Diagnóstico Rápido Participativo é uma metodologia que busca envolver a comunidade no processo de análise e identificação de suas próprias necessidades e potencialidades. A intenção é priorizar a participação ativa da comunidade para entender a realidade local. Realizada nos dias 7 e 8, a oficina buscou integrar os conhecimentos de 
todas as entidades envolvidas no projeto para melhor execução do processo, de maneira coletiva.
Nos dias seguintes, foi a vez de ampliar os conhecimentos sobre o Sistema de Reuso de Água, tecnologia social que garante tratamento e reutilização de águas cinzas. A oficina foi desenvolvida em duas etapas: teórica e prática, esta última realizada na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-UERN.
“É um projeto que a cada dia vai modificando e é importante a gente aprender coisas novas, como o fundo falso do Sistema de Bioágua, que a gente não conhecia. É muito bom conhecer estas tecnologias que facilitam a vida da gente, que é pequeno agricultor”, afirma Seu Risonaldo, pedreiro pela Cáritas Diocesana de Guarabira (PB).
A implantação deste sistema em escolas públicas, da zona rural ou urbana, é uma das ações previstas pelo Projeto Águas para Educar. O projeto também inclui outras tecnologias de ampliação do acesso à água, como a Cisterna com capacidade para 52 mil litros. Incentiva, ainda, as práticas sustentáveis de alimentação saudável e preservação ambiental, com instalação de hortas ou pomares nas instituições de ensino.
“Os próximos passos são a realização dos Encontros Territoriais e Formações com as escolas beneficiadas em vários municípios e início das implantações das tecnologias”, informa Aparecida Barbosa, coordenadora do projeto.
